I n f o r m á t i c a B á s i c a
CONCEITOS INICIAIS
– Hardware: são os dispositivos físicos, que podemos
tocar.
– Software: são as partes lógicas, os programas.
– Peopleware: são os usuários.
– Firmware: são programas armazenados em chip.
PROCESSAMENTO DE DADOS
Alguns conceitos básicos ajudam-nos a compreender a
expressão processamento de dados.
– Dados: Algum tipo desorganizado de informação
que não significa nada isoladamente.
– Informação: É o resultado da transformação dos
dados em algo útil e organizado para o usuário.
Ex: Se eu entrar na sala de aula gritando nove (9). Eu
estou apresentando um dado. O nove não tem significado
nenhum. Agora, se eu ao invés de gritar nove, gritasse: “na
página nove, da apostila, temos algumas questões de prova”. Então estaria passando uma informação.Processar dados significa transformar informações
iniciais (chamadas de dados iniciais ou de entrada) em resultados (chamadas de dados finais ou de saída), através de
procedimentos pré-definidos.
Processar dados significa muito mais do que apenas
calcular. Pode ser considerado um cálculo, uma ordenação
de informações, uma classificação de forma conveniente,
uma comparação, uma listagem (relatório) etc.
O computador realiza quatro operações básicas com
dados:
– Entrada (input);
– Processamento (processing);
– Saída (output);
– Armazenamento (storage).
Agora as três etapas do processamento dos dados,
como no exemplo abaixo, ajuda a entender como é realizada
entrada, organização de dados e saída de informação.O processamento dos dados é feito na UCP, ou CPU
(unidade central de processamento). A entrada de dados é
feita por intermédio de dispositivos especiais que coletam
informações externas (ex: teclado, mouse etc.) e os enviam
para a unidade central de processamento. Após processado
o dado, a informação pode ser armazenada em um dispositivo de armazenamento ou enviada para o usuário através
de dispositivos de saída de dados ou informação (ex: monitor, impressora etc.).
TIPOS DE COMPUTADORES
Os computadores podem ser classificados quanto a sua
capacidade de processamento (porte) em:
– Grande (mainframes);
– Médio (minicomputadores);
– Pequeno (microcomputadores).
Grande Porte (Mainframes)
São destinados para um grande volume de dados, têm
grandes dimensões, requerendo uma grande variedade de
pessoal especializado para a sua operação. Esses equipamentos estão distribuídos em uma ampla sala, com possibilidade de instalação de terminais em ambientes remotos.
UNIDADES DE MEDIDA
Bit
Contração do termo em inglês “binary digit” é a unidade básica de informações no sistema binário de numeração.
O bit é a menor quantidade de informação que se pode
armazenar num computador. A reunião, de certo número de
bits forma um dígito ou uma palavra. A cada bit armazenado
na memória corresponde um sistema físico dentro do computador: 1 ligado 0 desligado.
Outros termos:
– Byte: É um grupo de 8 bits. Cada byte armazena
o equivalente a um caracter de nossa linguagem.
É a unidade de medida básica e universal para a
capacidade de armazenamento de informações que o
computador e todos os seus dispositivos utilizam e,
sendo assim, possui os seguintes múltiplos:
– Kilobyte: 1.024 bytes Pode ser designada também
por Kbyte ou Kb.
– Megabyte: 1.024 kilobytes, isto é, 1.048.576 bytes.
Pode ser designada também por Mbytes ou Mb.
– Gigabyte: 1.024 megabytes, ou seja, 1.073..741.824
bytes. É também denominada de Gbytes ou Gb.
– Terabyte: 1.024 gigabytes, isto equivale a um valor
aproximado a um trilhão de bytes.
UCP ou CPU – Unidade Central de Processamento
ou Processador.
É o chip principal de interpretação de comandos de um
computador; é essa unidade que processa as instruções, que
executa os cálculos e que gerencia o fluxo de informações 3
pelo computador. Podemos dizer que a CPU é o cérebro do
computador; ela executa as instruções do programa e coordena o fluxo de informações inseridas para os outros equipamentos ou periféricos funcionarem.
É nesta unidade fundamental, o processador, em que
ocorrem as mudanças requeridas pelos programas nos seus dados fornecidos e é ele quem determina a velocidade e a
qualidade das operações realizadas. Executa operações lógicas (se, e, ou, não, etc.) e aritméticas (adição, subtração, etc.).
Suas principais funções são:
– Ler e escrever informações na memória;
– Reconhecer e executar os comandos;
– Controlar todas as operações entre o processador,
memória e periféricos.
O Processador possui duas unidades: Unidade de
Controle (UC) e Unidade Lógica e Aritmética (ULA).
Nos microcomputadores, o processador é chamado de
microprocessador.
Unidade de Controle (UC)Controla a E/S (entrada e saída, I/O, ou input/output) de
informações, executa operações e comanda o funcionamento da ULA (ALU). Informa às demais unidades o que fazer
e quando fazer.
Unidade Lógica e Aritmética (ULA)
Executa operações lógicas (SE, E, OU, NÃO, etc.) e
aritméticas (adição e subtração) requeridas pelos programas.
É a calculadora do microprocessador.
Registradores (Register)
Os registradores armazenam os dados que serão enviados para a ULA e armazena também as informações geradas
pela ULA.
Relógio (Clock)
É a velocidade de processamento. A medida é em Hertz
(Hz), a qual indica 1 ciclo por segundo. Um ciclo de clock é
o menor espaço de tempo durante o qual uma operação pode
durar em um computador. Atualmente os microcomputadores utilizam a unidade de medida MegahPLACA-MÃE
A placa-mãe (motherboard) é a placa de circuito impresso onde reside toda a principal parte eletrônica do computador.
Os componentes elétricos / eletrônicos ligados à placamãe são os seguintes:
– O microprocessador;
– A memória do computador;
– Os slots (encaixes) de expansão e as placas especiais
de expansão que são encaixadas neles;
– Chips especiais, chamados de chips ROM;
– Outros circuitos de suporte.
PORTAS (CONEXÕES)
Porta PS/2
Utilizado até hoje para conectar mouse e teclado. As
principais características são: rápida velocidade e ocupam
pouco espaço.
Porta SERIAL
Utilizada para conectarem periféricos como mouses,
joystick ou modem. Também conhecida como RS-232. É
identificada como COM1 e COM2 (caso tenha duas portas
seriais). Porta PARALELA
Utilizada para conectarem periféricos como a impressora. Vem sendo gradativamente substituída pela tecnologia
USB.
Porta USB (Universal Serial Bus)
É o tipo de barramento que se destaca pela sua alta velocidade, destaca-se também pela capacidade de em um único conector com a placa mãe, conectar até 127 dispositivos e
é um tipo de conector Plug And Play (conecte e use), ou seja,
se o Sistema Operacional oferecer suporte a esta tecnologia
o usuário pode conectar um periférico sem a necessidade de
desligar o computador.
Entre os dispositivos que podem ser conectados pela
porta USB, temos: o teclado, o mouse, o modem, impresso
MEMÓRIAS
MEMÓRIAS PRINCIPAIS, INTERNAS OU PRIMÁRIAS
ROM (Read Only Memory)
As principais características da memória ROM são:
– Memória somente de Leitura (não gravamos nada
nesta memória);
– Não Volátil (não perde seu conteúdo quando o
computador é desligado);
– Já vem gravada do fabricante.
ROM BIOS (Basic Input/Output System – Sistema
Básico de Entrada e Saída).
É o primeiro programa da ROM, mais voltado para o
Hardware. Ou seja, este programa é encarregado de fazer
toda a inicialização (boot) do computador, reconhecendo os
dispositivos de hardware instalados, e prover as informações
básicas para o funcionamento do computador.
SETUP
Este é outro programa da ROM. Porém, este é utilizado
para configurar o programa da ROM BIOS. Ele permite, por
exemplo, alterar a sequência de leitura inicial dos discos,
alterar a hora do sistema, entre outras configurações. Permite também ver a temperatura do processador e forçar a
reinicilização do computador caso a temperatura exceda a
determinada no SETUP.
Lembre-se que todas as informações contidas no SETUP conforme configuradas, são lidas pelo programa ROM
BIOS na inicialização e atua de acordo com elas.
É importante lembrar que estas informações configuradas no SETUP estão armazenadas em uma memória do tipo
RAM que perde as informações quando o computador é desligado. Porém, para manter estas informações, uma bateria
é utilizada para que mesmo na ausência de energia elétrica
as informações sejam mantidas. Esta memória do tipo RAM
é chamada de CMOS (Complementary Metal Oxide Semicondutor).
POST
POST é o nome dado ao teste iniciado pela ROM BIOS.
Este teste tem como finalidade verificar a quantidade de memó-
ria RAM disponível, além de verificar o(s) disco(s) rígido(s),
drives como Disquete e CD ou DVD instalados no computador e carrega o sistema operacional na memória RAM.Tipos de memória ROM (evoluções)
– ROM: (Read Only Memory): Somente Leitura;
– PROM: (Programmable Read Only Memory):
Programável uma vez;
– EPROM: (Erasable Programmable Read Only
Memory): Regraváveis, ou seja, podemos gravar
apagar e regravar. Utiliza-se o método de luz ultravioleta e pulsos elétricos para apagar as informações
já existentes.
– EEPROM: (Eletrically Erasable Programmable
Read Only Memory): Regravável. Porém, podemos
selecionar o que será a pagado ao invés de apagarmos
todas as informações.
RAM (Random Access Memory)
As principais características da memória RAM são:
– Memória de acesso randômico (aleatório ou direto);
– Volátil (está sempre em mudança);
– Memória de escrita (podemos gravar informações
nela) e leitura;
– Perde todo seu conteúdo quando o computador é
desligado.
Todos os dados e programas que estão sendo manipulados
MEMÓRIA SECUNDÁRIA OU EXTERNA
Qualquer dispositivo que pode armazenar dados sem
perdê-los na ausência de energia elétrica. Essas unidades de
armazenamento podem conter programas que controlam o
computador, por exemplo, o Sistema Operacional, como podem conter arquivos de dados gerados pelo usuário.
Disco rígido (Hard Disc, HD ou Winchester)
Esta unidade de entrada e saída de informação é o que
tem maior capacidade de armazenamento. É nesta unidade
que estão armazenados os programa e arquivos que serão
carregados na memória RAM e executados pelo processador.
Assim como os computadores, os discos rígidos foram
diminuindo de tamanho e aumentando a capacidade. Os primeiros eram capazes de armazenar 5 MB. No começo da
década de 90, os discos possuíam em média 120 MB. A
capacidade dos discos vem crescendo. Em 1999, os discos
já tinham a capacidade de 8GB. No mesmo ano já encontrávamos discos de 20 GB. É importante lembrar que hoje
podemos encontrar HD’s com capacidade acima de 300 GB.
O tamanho do Disco Rígido pode variar de acordo com a
necessidade do usuário.
pacidade de 1,44 MB.
O PEN DRIVE citado acima tem capacidades variadas
podendo substituir facilmente 60 disquetes. Um CD podendo substituir 600 disquetes.
CD (Compact Disc)
Este é um dispositivo de armazenamento removível
que vem sendo gradativamente substituído pelo DVD devido à alta capacidade de armazenamento podendo substituir
8 a mais CD’s.
Tipos de CD:
– CD-ROM (Compact Disc - Read Only Memory):
Um CD apenas de leitura, não permitindo alterar ou
gravar informações contidas nele;
– CD-R (Compact Disc – Recordable): este CD não
contém informações, que posteriormente serão
inseridas pelo usuário. Porém, depois de gravadas
não poderão ser alteradas ou apagadas. Podemos
afirmar que todo CD-ROM já foi um CD-R;
– CD-RW (Compact Disc – Read and Write): esse
tipo de CD permite tanto a escrita, ou seja, podemos
gravar, alterar e apagar as informações contidas nele
e a leitura.
DVD (Digital Video Disc ou Digital Versatile Disc)
Uma das principais características deste dispositivo de
armazenamento é a grande capacidade de armazenamento.
Muito utilizado para vídeos. Vem substituindo as Fitas VHS.
Tipos de DVD e capacidades:
– DVD-ROM (Digital Video Disc ou Digital Versatile
Disc – Read Only Memory): Um DVD apenas de
leitura, não permitindo alterar ou gravar informa-
ções contidas nele;
– DVD-R (Digital Video Disc ou Digital Versatile
Disc – Recordable): este DVD não contém informações, que posteriormente serão inseridas pelo
usuário. Porém, depois de gravadas não poderão ser
alteradas ou apagadas. Podemos afirmar que todo MEMÓRIA AUXILIAR
Entre as memórias auxiliares encontramos memórias
que são utilizadas para melhorar o desempenho do computador, tornando-o mais rápido, mais seguro e confiável.
Memória BUFFER
Pode ser chamada de intermediária, pois se encontra
entre a CPU (processador) e os periféricos de entrada e saída
de informação.
As principais funções são:
– Reter as informações enquanto o processador
permanece ocupado;
– Armazenar as instruções para liberar o processador
para outra tarefa;
– Fazer uma compatibilização de velocidade entre os
periféricos de velocidades diferentes.
Software Básico
É um conjunto de programas que define o padrão de
comportamento do equipamento, tornando-o utilizável, ou
seja, são os programas usados para permitir o funcionamento do hardware. O software básico é orientado para a máquina e torna possível a operação e a própria programação do
computador. Seus programas se destinam a realizar tarefas
básicas do computador, como: acionar periféricos, gerenciar
buffers, mapear memória, manter o relógio e a data, etc.
Exemplo: Sistema Operacional.
Sistema operacional:
– É um programa que gerencia todos os sistemas
internos da máquina, supervisionando o funcionamento de todo o sistema e administrando os recursos
e facilidades do computador. São as funções básicas
que o computador realiza, tais como: conhecer os
seus periféricos, realizar tarefas inerentes a ele,
como copiar, apagar, mover, renomear arquivos, etc.
Existem dois tipos de sistema operacional:
– Monousuário: um usuário com uma tarefa sendo
executada por vez. Exemplo: MS DOS.
– Multiusuário: Um usuário com mais de uma tarefa
sendo executada por vez. Exemplo: Windows 95,
98, ME, 2000, XP, Linux, etc.
MICROSOFT WINDOWS XP
O Windows XP apresenta novas telas amigáveis, menus simplificados e muito mais.
INTRODUÇÃO
O Windows XP (o XP utilizado no nome vêm da palavra EXPERIENCE), que inicialmente foi chamado de Windows Whistler, e que sucede o Windows ME e também o
Windows 2000.
O QUE É O SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS?
Sistema Operacional Gráfico
O Sistema Operacional MS-DOS é um exemplo de
sistema operacional não-gráfico. A característica visual, ou
interface não é nada amigável. Tem apenas uma tela escura
e uma linha de comando. Quando desejávamos acessar algum arquivo, pasta ou programa, digitamos seu endereço no
computador e vale lembrar que um ponto a mais ou a menos
é o suficiente para não abri-lo.
Ambientes visuais como o Windows 3.11 facilitavam
muito, mas são duas coisas distintas, a parte operacional
(MS-DOS) e parte visual (Windows 3.11). A partir do Windows 95 temos, então, as duas coisas juntas, a parte operacional e gráfica, logo, um Sistema Operacional Gráfico.
Multitarefa
Mais uma característica do Windows XP, diferente do
MS-DOS que é mono tarefa. A capacidade de realizar diversas tarefas ao mesmo tempo pode ser exemplificada da
seguinte maneira: O MS-DOS é mono tarefa, o que isso que
dizer? Quer dizer que se eu estivesse trabalhando com um
editor de texto como o Word e desejasse trabalhar com um
programa de planilhas, deveria fechar o editor de texto primeiro e depois executar o programa de planilhas. Diferente
disso um sistema operacional multitarefa permite trabalhar
com diversos programas ao mesmo tempo (Word e Excel
abertos ao mesmo tempo).
Multiusuário
Capacidade de criar diversos perfis de usuários. É importante lembrar que o MS-DOS é monousuário. No caso, o Windows XP tem duas opções de contas de usuários: Administrador (root) e Limitado. O administrador pode instalar e
desinstalar impressoras, alterar as configurações do sistema,
modificar a conta dos outros usuários entre outras configurações. Já o Limitado poderá apenas usar o computador, não
poderá, por exemplo, alterar a hora do Sistema.
Backup (cópia de segurança)
Permite transferir arquivos do HD para outras unidades
de armazenamento.
As cópias realizadas podem seguir um padrão de intervalos entre um backup e outro.
Os principais tipos de backup são:
– Backup diário: realiza a cópia de todos os arquivos
desejados (marca como backup realizado);
– Backup normal: realiza a cópia de todos os arquivos
desejados (não marca como backup realizado);
– Backup incremental: realiza a cópia de todos os
arquivos criados ou alterados desde o último backup
incremental ou normal (não marca como backup
realizado);
– Backup diferencial: realiza a cópia de todos os
arquivos criados ou alterados desde o último
backup incremental ou normal (marca como backup
realizado).
fonte:http://www.grancursos.com.br
– Hardware: são os dispositivos físicos, que podemos
tocar.
– Software: são as partes lógicas, os programas.
– Peopleware: são os usuários.
– Firmware: são programas armazenados em chip.
PROCESSAMENTO DE DADOS
Alguns conceitos básicos ajudam-nos a compreender a
expressão processamento de dados.
– Dados: Algum tipo desorganizado de informação
que não significa nada isoladamente.
– Informação: É o resultado da transformação dos
dados em algo útil e organizado para o usuário.
Ex: Se eu entrar na sala de aula gritando nove (9). Eu
estou apresentando um dado. O nove não tem significado
nenhum. Agora, se eu ao invés de gritar nove, gritasse: “na
página nove, da apostila, temos algumas questões de prova”. Então estaria passando uma informação.Processar dados significa transformar informações
iniciais (chamadas de dados iniciais ou de entrada) em resultados (chamadas de dados finais ou de saída), através de
procedimentos pré-definidos.
Processar dados significa muito mais do que apenas
calcular. Pode ser considerado um cálculo, uma ordenação
de informações, uma classificação de forma conveniente,
uma comparação, uma listagem (relatório) etc.
O computador realiza quatro operações básicas com
dados:
– Entrada (input);
– Processamento (processing);
– Saída (output);
– Armazenamento (storage).
Agora as três etapas do processamento dos dados,
como no exemplo abaixo, ajuda a entender como é realizada
entrada, organização de dados e saída de informação.O processamento dos dados é feito na UCP, ou CPU
(unidade central de processamento). A entrada de dados é
feita por intermédio de dispositivos especiais que coletam
informações externas (ex: teclado, mouse etc.) e os enviam
para a unidade central de processamento. Após processado
o dado, a informação pode ser armazenada em um dispositivo de armazenamento ou enviada para o usuário através
de dispositivos de saída de dados ou informação (ex: monitor, impressora etc.).
TIPOS DE COMPUTADORES
Os computadores podem ser classificados quanto a sua
capacidade de processamento (porte) em:
– Grande (mainframes);
– Médio (minicomputadores);
– Pequeno (microcomputadores).
Grande Porte (Mainframes)
São destinados para um grande volume de dados, têm
grandes dimensões, requerendo uma grande variedade de
pessoal especializado para a sua operação. Esses equipamentos estão distribuídos em uma ampla sala, com possibilidade de instalação de terminais em ambientes remotos.
UNIDADES DE MEDIDA
Bit
Contração do termo em inglês “binary digit” é a unidade básica de informações no sistema binário de numeração.
O bit é a menor quantidade de informação que se pode
armazenar num computador. A reunião, de certo número de
bits forma um dígito ou uma palavra. A cada bit armazenado
na memória corresponde um sistema físico dentro do computador: 1 ligado 0 desligado.
Outros termos:
– Byte: É um grupo de 8 bits. Cada byte armazena
o equivalente a um caracter de nossa linguagem.
É a unidade de medida básica e universal para a
capacidade de armazenamento de informações que o
computador e todos os seus dispositivos utilizam e,
sendo assim, possui os seguintes múltiplos:
– Kilobyte: 1.024 bytes Pode ser designada também
por Kbyte ou Kb.
– Megabyte: 1.024 kilobytes, isto é, 1.048.576 bytes.
Pode ser designada também por Mbytes ou Mb.
– Gigabyte: 1.024 megabytes, ou seja, 1.073..741.824
bytes. É também denominada de Gbytes ou Gb.
– Terabyte: 1.024 gigabytes, isto equivale a um valor
aproximado a um trilhão de bytes.
UCP ou CPU – Unidade Central de Processamento
ou Processador.
É o chip principal de interpretação de comandos de um
computador; é essa unidade que processa as instruções, que
executa os cálculos e que gerencia o fluxo de informações 3
pelo computador. Podemos dizer que a CPU é o cérebro do
computador; ela executa as instruções do programa e coordena o fluxo de informações inseridas para os outros equipamentos ou periféricos funcionarem.
É nesta unidade fundamental, o processador, em que
ocorrem as mudanças requeridas pelos programas nos seus dados fornecidos e é ele quem determina a velocidade e a
qualidade das operações realizadas. Executa operações lógicas (se, e, ou, não, etc.) e aritméticas (adição, subtração, etc.).
Suas principais funções são:
– Ler e escrever informações na memória;
– Reconhecer e executar os comandos;
– Controlar todas as operações entre o processador,
memória e periféricos.
O Processador possui duas unidades: Unidade de
Controle (UC) e Unidade Lógica e Aritmética (ULA).
Nos microcomputadores, o processador é chamado de
microprocessador.
Unidade de Controle (UC)Controla a E/S (entrada e saída, I/O, ou input/output) de
informações, executa operações e comanda o funcionamento da ULA (ALU). Informa às demais unidades o que fazer
e quando fazer.
Unidade Lógica e Aritmética (ULA)
Executa operações lógicas (SE, E, OU, NÃO, etc.) e
aritméticas (adição e subtração) requeridas pelos programas.
É a calculadora do microprocessador.
Registradores (Register)
Os registradores armazenam os dados que serão enviados para a ULA e armazena também as informações geradas
pela ULA.
Relógio (Clock)
É a velocidade de processamento. A medida é em Hertz
(Hz), a qual indica 1 ciclo por segundo. Um ciclo de clock é
o menor espaço de tempo durante o qual uma operação pode
durar em um computador. Atualmente os microcomputadores utilizam a unidade de medida MegahPLACA-MÃE
A placa-mãe (motherboard) é a placa de circuito impresso onde reside toda a principal parte eletrônica do computador.
Os componentes elétricos / eletrônicos ligados à placamãe são os seguintes:
– O microprocessador;
– A memória do computador;
– Os slots (encaixes) de expansão e as placas especiais
de expansão que são encaixadas neles;
– Chips especiais, chamados de chips ROM;
– Outros circuitos de suporte.
PORTAS (CONEXÕES)
Porta PS/2
Utilizado até hoje para conectar mouse e teclado. As
principais características são: rápida velocidade e ocupam
pouco espaço.
Porta SERIAL
Utilizada para conectarem periféricos como mouses,
joystick ou modem. Também conhecida como RS-232. É
identificada como COM1 e COM2 (caso tenha duas portas
seriais). Porta PARALELA
Utilizada para conectarem periféricos como a impressora. Vem sendo gradativamente substituída pela tecnologia
USB.
Porta USB (Universal Serial Bus)
É o tipo de barramento que se destaca pela sua alta velocidade, destaca-se também pela capacidade de em um único conector com a placa mãe, conectar até 127 dispositivos e
é um tipo de conector Plug And Play (conecte e use), ou seja,
se o Sistema Operacional oferecer suporte a esta tecnologia
o usuário pode conectar um periférico sem a necessidade de
desligar o computador.
Entre os dispositivos que podem ser conectados pela
porta USB, temos: o teclado, o mouse, o modem, impresso
MEMÓRIAS
MEMÓRIAS PRINCIPAIS, INTERNAS OU PRIMÁRIAS
ROM (Read Only Memory)
As principais características da memória ROM são:
– Memória somente de Leitura (não gravamos nada
nesta memória);
– Não Volátil (não perde seu conteúdo quando o
computador é desligado);
– Já vem gravada do fabricante.
ROM BIOS (Basic Input/Output System – Sistema
Básico de Entrada e Saída).
É o primeiro programa da ROM, mais voltado para o
Hardware. Ou seja, este programa é encarregado de fazer
toda a inicialização (boot) do computador, reconhecendo os
dispositivos de hardware instalados, e prover as informações
básicas para o funcionamento do computador.
SETUP
Este é outro programa da ROM. Porém, este é utilizado
para configurar o programa da ROM BIOS. Ele permite, por
exemplo, alterar a sequência de leitura inicial dos discos,
alterar a hora do sistema, entre outras configurações. Permite também ver a temperatura do processador e forçar a
reinicilização do computador caso a temperatura exceda a
determinada no SETUP.
Lembre-se que todas as informações contidas no SETUP conforme configuradas, são lidas pelo programa ROM
BIOS na inicialização e atua de acordo com elas.
É importante lembrar que estas informações configuradas no SETUP estão armazenadas em uma memória do tipo
RAM que perde as informações quando o computador é desligado. Porém, para manter estas informações, uma bateria
é utilizada para que mesmo na ausência de energia elétrica
as informações sejam mantidas. Esta memória do tipo RAM
é chamada de CMOS (Complementary Metal Oxide Semicondutor).
POST
POST é o nome dado ao teste iniciado pela ROM BIOS.
Este teste tem como finalidade verificar a quantidade de memó-
ria RAM disponível, além de verificar o(s) disco(s) rígido(s),
drives como Disquete e CD ou DVD instalados no computador e carrega o sistema operacional na memória RAM.Tipos de memória ROM (evoluções)
– ROM: (Read Only Memory): Somente Leitura;
– PROM: (Programmable Read Only Memory):
Programável uma vez;
– EPROM: (Erasable Programmable Read Only
Memory): Regraváveis, ou seja, podemos gravar
apagar e regravar. Utiliza-se o método de luz ultravioleta e pulsos elétricos para apagar as informações
já existentes.
– EEPROM: (Eletrically Erasable Programmable
Read Only Memory): Regravável. Porém, podemos
selecionar o que será a pagado ao invés de apagarmos
todas as informações.
RAM (Random Access Memory)
As principais características da memória RAM são:
– Memória de acesso randômico (aleatório ou direto);
– Volátil (está sempre em mudança);
– Memória de escrita (podemos gravar informações
nela) e leitura;
– Perde todo seu conteúdo quando o computador é
desligado.
Todos os dados e programas que estão sendo manipulados
MEMÓRIA SECUNDÁRIA OU EXTERNA
Qualquer dispositivo que pode armazenar dados sem
perdê-los na ausência de energia elétrica. Essas unidades de
armazenamento podem conter programas que controlam o
computador, por exemplo, o Sistema Operacional, como podem conter arquivos de dados gerados pelo usuário.
Disco rígido (Hard Disc, HD ou Winchester)
Esta unidade de entrada e saída de informação é o que
tem maior capacidade de armazenamento. É nesta unidade
que estão armazenados os programa e arquivos que serão
carregados na memória RAM e executados pelo processador.
Assim como os computadores, os discos rígidos foram
diminuindo de tamanho e aumentando a capacidade. Os primeiros eram capazes de armazenar 5 MB. No começo da
década de 90, os discos possuíam em média 120 MB. A
capacidade dos discos vem crescendo. Em 1999, os discos
já tinham a capacidade de 8GB. No mesmo ano já encontrávamos discos de 20 GB. É importante lembrar que hoje
podemos encontrar HD’s com capacidade acima de 300 GB.
O tamanho do Disco Rígido pode variar de acordo com a
necessidade do usuário.
pacidade de 1,44 MB.
O PEN DRIVE citado acima tem capacidades variadas
podendo substituir facilmente 60 disquetes. Um CD podendo substituir 600 disquetes.
CD (Compact Disc)
Este é um dispositivo de armazenamento removível
que vem sendo gradativamente substituído pelo DVD devido à alta capacidade de armazenamento podendo substituir
8 a mais CD’s.
Tipos de CD:
– CD-ROM (Compact Disc - Read Only Memory):
Um CD apenas de leitura, não permitindo alterar ou
gravar informações contidas nele;
– CD-R (Compact Disc – Recordable): este CD não
contém informações, que posteriormente serão
inseridas pelo usuário. Porém, depois de gravadas
não poderão ser alteradas ou apagadas. Podemos
afirmar que todo CD-ROM já foi um CD-R;
– CD-RW (Compact Disc – Read and Write): esse
tipo de CD permite tanto a escrita, ou seja, podemos
gravar, alterar e apagar as informações contidas nele
e a leitura.
DVD (Digital Video Disc ou Digital Versatile Disc)
Uma das principais características deste dispositivo de
armazenamento é a grande capacidade de armazenamento.
Muito utilizado para vídeos. Vem substituindo as Fitas VHS.
Tipos de DVD e capacidades:
– DVD-ROM (Digital Video Disc ou Digital Versatile
Disc – Read Only Memory): Um DVD apenas de
leitura, não permitindo alterar ou gravar informa-
ções contidas nele;
– DVD-R (Digital Video Disc ou Digital Versatile
Disc – Recordable): este DVD não contém informações, que posteriormente serão inseridas pelo
usuário. Porém, depois de gravadas não poderão ser
alteradas ou apagadas. Podemos afirmar que todo MEMÓRIA AUXILIAR
Entre as memórias auxiliares encontramos memórias
que são utilizadas para melhorar o desempenho do computador, tornando-o mais rápido, mais seguro e confiável.
Memória BUFFER
Pode ser chamada de intermediária, pois se encontra
entre a CPU (processador) e os periféricos de entrada e saída
de informação.
As principais funções são:
– Reter as informações enquanto o processador
permanece ocupado;
– Armazenar as instruções para liberar o processador
para outra tarefa;
– Fazer uma compatibilização de velocidade entre os
periféricos de velocidades diferentes.
Software Básico
É um conjunto de programas que define o padrão de
comportamento do equipamento, tornando-o utilizável, ou
seja, são os programas usados para permitir o funcionamento do hardware. O software básico é orientado para a máquina e torna possível a operação e a própria programação do
computador. Seus programas se destinam a realizar tarefas
básicas do computador, como: acionar periféricos, gerenciar
buffers, mapear memória, manter o relógio e a data, etc.
Exemplo: Sistema Operacional.
Sistema operacional:
– É um programa que gerencia todos os sistemas
internos da máquina, supervisionando o funcionamento de todo o sistema e administrando os recursos
e facilidades do computador. São as funções básicas
que o computador realiza, tais como: conhecer os
seus periféricos, realizar tarefas inerentes a ele,
como copiar, apagar, mover, renomear arquivos, etc.
Existem dois tipos de sistema operacional:
– Monousuário: um usuário com uma tarefa sendo
executada por vez. Exemplo: MS DOS.
– Multiusuário: Um usuário com mais de uma tarefa
sendo executada por vez. Exemplo: Windows 95,
98, ME, 2000, XP, Linux, etc.
MICROSOFT WINDOWS XP
O Windows XP apresenta novas telas amigáveis, menus simplificados e muito mais.
INTRODUÇÃO
O Windows XP (o XP utilizado no nome vêm da palavra EXPERIENCE), que inicialmente foi chamado de Windows Whistler, e que sucede o Windows ME e também o
Windows 2000.
O QUE É O SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS?
Sistema Operacional Gráfico
O Sistema Operacional MS-DOS é um exemplo de
sistema operacional não-gráfico. A característica visual, ou
interface não é nada amigável. Tem apenas uma tela escura
e uma linha de comando. Quando desejávamos acessar algum arquivo, pasta ou programa, digitamos seu endereço no
computador e vale lembrar que um ponto a mais ou a menos
é o suficiente para não abri-lo.
Ambientes visuais como o Windows 3.11 facilitavam
muito, mas são duas coisas distintas, a parte operacional
(MS-DOS) e parte visual (Windows 3.11). A partir do Windows 95 temos, então, as duas coisas juntas, a parte operacional e gráfica, logo, um Sistema Operacional Gráfico.
Multitarefa
Mais uma característica do Windows XP, diferente do
MS-DOS que é mono tarefa. A capacidade de realizar diversas tarefas ao mesmo tempo pode ser exemplificada da
seguinte maneira: O MS-DOS é mono tarefa, o que isso que
dizer? Quer dizer que se eu estivesse trabalhando com um
editor de texto como o Word e desejasse trabalhar com um
programa de planilhas, deveria fechar o editor de texto primeiro e depois executar o programa de planilhas. Diferente
disso um sistema operacional multitarefa permite trabalhar
com diversos programas ao mesmo tempo (Word e Excel
abertos ao mesmo tempo).
Multiusuário
Capacidade de criar diversos perfis de usuários. É importante lembrar que o MS-DOS é monousuário. No caso, o Windows XP tem duas opções de contas de usuários: Administrador (root) e Limitado. O administrador pode instalar e
desinstalar impressoras, alterar as configurações do sistema,
modificar a conta dos outros usuários entre outras configurações. Já o Limitado poderá apenas usar o computador, não
poderá, por exemplo, alterar a hora do Sistema.
Backup (cópia de segurança)
Permite transferir arquivos do HD para outras unidades
de armazenamento.
As cópias realizadas podem seguir um padrão de intervalos entre um backup e outro.
Os principais tipos de backup são:
– Backup diário: realiza a cópia de todos os arquivos
desejados (marca como backup realizado);
– Backup normal: realiza a cópia de todos os arquivos
desejados (não marca como backup realizado);
– Backup incremental: realiza a cópia de todos os
arquivos criados ou alterados desde o último backup
incremental ou normal (não marca como backup
realizado);
– Backup diferencial: realiza a cópia de todos os
arquivos criados ou alterados desde o último
backup incremental ou normal (marca como backup
realizado).
fonte:http://www.grancursos.com.br
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